quarta-feira, 7 de março de 2012

Tentando entender...

Quando ministro Tarso era a favor do piso, vale lembrar que isso deu um baita crédito com o magistério. Agora ele é governador do estado, não esqueçamos que com o apoio de grande parte dos professores, afinal de contas, alguém que “cria” um piso salarial para a categoria sugere que se preocupa com a educação e com os profissionais da área, ao menos parece.
O ex-ministro assume o executivo gaúcho e, seguindo a tradição política brasileira, o discurso muda, agora faltam verbas e o reajuste do Fundeb não é conveniente para o estado. Onde já se viu professor receber um salário digno? Só pode ser brincadeira né? Aqui é Brasil e educação não é prioridade. O CPERS tenta organizar greves, mas infelizmente os professores cidadãos são poucos, sobra recorrer à justiça.
Há dois dias o Ministério Público deu ganho de causa ao sindicato, afirmando que a lei deve ser cumprida, o partido que foi oposição ferrenha durante décadas e diz-se dos trabalhadores, acho que os trabalhadores em educação não são levados em conta nesse nome, irá recorrer da decisão judicial, pois o índice de reajuste do Fundeb está fora da realidade do estado, professor tem receber reajuste de acordo com a inflação, assim continuarão na penúria e isso contribuirá para a discutível qualidade da educação na rede pública estadual. O mais curioso de tudo isso é que nem todas as categorias tem o reajuste salarial de acordo com a inflação, alguns meses atrás funcionários da secretária da fazenda receberam reajuste de mais de 40%, inúmeras vezes os deputados recebem reajustes altíssimos, por que essas classes não recebem seu aumento salarial de acordo com a inflação?Hã? Será que existe uma resposta decente para tal questão?

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