quarta-feira, 22 de junho de 2011

Uma tentativa...

Na tarde do dia 22/06/211, aconteceu no gigantinho em Porto Alegre uma assembléia geral do CPERS. Dentre as pautas, estava o famoso “pacotarso”, uma modificação na previdência do estado e a reivindicação pela implantação imediata do piso salarial nacional dos trabalhadores da educação.
Atualmente o CPERS não é nem sombra do que foi nos idos da década de 1980 e 90. Nas escolas, vemos professores reclamando de salários baixos, de falta de estrutura e da conduta dos alunos, porém, neste tarde eu vi que uma minoria tenta fazer em algo para a melhora da educação. É com muita tristeza que assisti em um gigantinho com menos da metade da capacidade, alguns membros do sindicato tentando mobilizar a classe, pedindo aos presentes que levem o apelo aos demais. Não completei nem 3 anos como professor, e a presente situação é assustadora, boa parte da classe de professores sabe apenas reclamar, não aderi a greve alguma e nem ao menos vai à Assembléia, ficam apenas reproduzindo um discursinho manjado de que tem família e que não vale a pena se stressar pelo salário que ganham, poxa vida! Quem possui tais idéias não se preocupa com sua família, pois não luta para melhorar a educação, sendo que essa melhora se refletirá para seus descendentes, digo mais, quem pensa assim são preguiçosos e acomodados que não tem direito de reclamar de absolutamente nada. Nosso sindicato reflete o que é a atual classe docente gaúcha, essa é a triste verdade, restará aos novos educadores e aos antigos que ainda tem consciência e perseverança a tentativa de dar alguma dignidade para a educação gaúcha, teremos de buscar o apoio da sociedade para implementar as mudanças necessárias e quem sabe apareça algum político bem intencionado para compor o grupo pró-educação!

segunda-feira, 20 de junho de 2011

Sendo um cidadão...sendo um professor!

Somos seres humanos, somos seres sociais. Quase 200 milhões de pessoas vivem no Brasil, mas será que temos quase 200 milhões de cidadãos? Creio que não. Vamos definir como cidadão aquele que dispõe de direitos políticos e sociais e que fazem uso destes, procurando sempre votar com consciência, buscando seus direitos, porém, cumprindo com seus deveres para com os demais membros da sociedade. Todo o cidadão tem direito a educação e a saúde de qualidade, isso não ocorre no país, todo cidadão tem o dever de preservar e zelar por bens públicos, isso também não acontece. Ser um cidadão por completo não é algo fácil, pelo menos não no Brasil, uma série de costumes direciona as pessoas a cometer infrações, o jeitinho brasileiro é um grande mau para a construção de uma nação brasileira.
Não escrevo esse texto com o intuito de criticar pura e simplesmente os demais, afinal, estamos todos no mesmo saco. Digo isso porque tenho a consciência de que ainda não cumpro com meus deveres de cidadão, embora eu me esforce para tal. Sendo professor estadual de educação básica, acredito ter dado um passo importante rumo à cidadania, digo isso pelo fato de ter me filiado ao CPERS, o centro dos professores do estado do Rio Grande do Sul. Não sou ingênuo para acreditar que nosso sindicato tem a força de 20 anos atrás, porém, este ainda tem uma história de lutas pela educação e sendo professor de história, respeito as lutas pretéritas e o empenho que muitos tiveram para conseguir os atuais direitos do magistério gaúcho.
Vivemos no Brasil e no RS, um período triste para a educação, dirigente atrás de dirigente desdenham os educadores, está na hora de a nova geração lutar para ampliar os direitos conseguidos e melhorar as condições dos ambientes educacionais no país, os alunos mostram claramente os sintomas da situação, violência e depredação são realidade em muitas escolas...mas até quando aceitaremos isso?

quarta-feira, 15 de junho de 2011

Processo contra o homofóbico!!!

Depois de meses que a palhaçada toda aconteceu, o conselho de ética, aparentemente, vai se mexer. Há alguns meses atrás, o deputado federal Jair Bolsonaro (PP-RJ), fez infelizes declarações a respeito de negros e homossexuais, apresentando estes últimos como promíscuos. O infeliz deputado não parou por aí, além das declarações, mandou imprimir panfletos com conteúdo preconceituoso, o que mostrou seu total despreparo para o cargo ocupado, pois é um inadmissível uma pessoa pública e que deveria zelar pelo bem estar do povo demonstrar tamanha estupidez!
Vamos esperar que o processo não termine em pizza, especialidade do congresso, e que este sujeito seja punido com o rigor merecido. Em pleno século XXI, é um absurdo que tais declarações sejam vistas!

terça-feira, 14 de junho de 2011

(Era uma vez uma colônia) continuação...

E a colônia se livra de um incômodo para se atrelar a outro pior, a Inglaterra!
O império do Brasil nasce com “grandes e gloriosos” compromissos, ou seja, deveres e mais deveres para com seus “benfeitores”. Benfeitores? Sim, pois graças à Inglaterra o Brasil conseguiu sua “independência” dos camaradas lusos (risos), claro, favores foram necessários, mas favores bem simples, alguns acordos comercias aqui e ali, nada muito comprometedor para a economia, afinal o que tem demais alguns contratos onde apenas os ingleses levam vantagem?Acho que nada, não é? Voltando a nossa história, a nascente nação brasileira verá, ainda em seus primeiros anos de vida, um imperador deixar o poder, seu jovem herdeiro assume o trono, nele permanecendo por quase 50 anos. Neste espaço de tempo a “ex-colônia” passa por drásticas mudanças no âmbito social e econômico, a escravidão terá seu fim com a lei Áurea, o que teoricamente deveria gerar uma promoção social para os ex-escravos, o que muito bem sabemos, não ocorreu. Mas nem tudo é dor na “ex-colônia”, surge a república e os cidadãos terão agora, o direito de escolher seus representantes (até parece...risos).
E entramos no século XX, e a nova república rumando para a industrialização. A república dos mineiros e paulistas vive um mandato com o jeito gaúcho de ser, até que em 30, uma reviravolta, na verdade um golpe, coloca um riograndense no poder. Anos “trabalhistas” e anticomunistas seguem até 45, quando o poder muda de mãos, porém, na década de 50 o riograndense volta ao poder até o infeliz episódio... Mas a “história” segue...
Novos líderes são eleitos, o construtor, o da vassoura e o dito comunista. Uma breve revolta no sul e a ditadura se impõe! Continua em breve... kkkkkkkkkkk

sábado, 11 de junho de 2011

Era uma vez uma colônia...

Há aproximadamente 500 anos, um grupo de portugueses chega num lugar, até então, desconhecido. Lá encontram indivíduos alegres, com o corpo pintado e suas vergonhas de fora, começa aí uma história de exploração e exploração, história esta, que ainda não está acabada.
Aqueles indivíduos alegres, aos poucos deixaram de ser alegres, afinal de contas, qual a alegria do trabalho forçado e dos maus tratos?Qual a alegria de ver sua gente sendo massacrada?Nossos camaradas portugueses, gente “valente”, entenderam que os indivíduos que usavam as vergonhas de fora não eram ideais para o trabalho escravo, sendo assim, partiram para terras longínquas em busca de outro povo para escravizar. Trouxeram pessoas da África, estes sim, no julgamento dos nossos camaradas, serviam para o trabalho escravo e foi o que aconteceu. Por mais de 300 anos a escravidão de negros africanos e seus descendentes foi uma realidade neste lugar encontrado pelos portugueses. Bem, esta é apenas uma pequena parte da história da colônia, ainda há muito mais. Além da escravidão, temos também a retirada de riquezas naturais da terra, ouro e diamantes são retirados em peso, florestas inteiras são desmatadas e milhares de vidas destruídas como se não tivessem valor algum.
Ao longo dos anos da presença portuguesa na colônia, revoltas foram acontecendo, diversas razões motivaram levantes, todos reprimidos com violência em demasia, ou seja, cabeças rolaram.Problemas vem, problemas vão e acontecimentos no velho continete forçam a “grandiosa” família real portuguesa decide “tirar férias em sua preciosa colônia”, férias estas que deram o que falar. já estamos no século XIX e a penúria ainda é realidade na terra dos indivíduos das vergonhas de fora, se é que podemos dizer que estas terras ainda os pertencem. No ano de 1822, depois do retorno da “grandiosa” família real portuguesa à Europa, o jovem e destemido príncipe Pedro de Alcântara, em uma atitude de inigualável destreza e coragem (rsrsrsrsrs) desembainha sua espada e às margens de certo riacho grita “Independência ou Morte”, este episódio marca o processo de compra da liberdade política frente a Portugal, a compra esta mediada pela Inglaterra. Após a libertação frente a Portugal, tem início a dependência econômica frente a Inglaterra, será que essa dependência será eterna? e a "história" continua...:p rsrsrsrs